Publicado no Jornal Letras Santiaguenses set/out 2006
O olhar seco, voz fria
O andar firme, movimento brusco
A pele pálida, tez insólita
E um coração fraquinho ainda pulsa
naquele mar de insensibilidade.
Mas agoniza, gélido.
Soterrado pela neve sufocante
Da angústia-desprezo e rancor
Que a pobre menininha do corpinho pequeno
Tem e não liberta.
Algum dia ela perderá toda essa podridão
Ou, então, irá padecer
E retornar ao pó.
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