quarta-feira, 2 de março de 2016

Carta de final de ano a meus alunos I

Ao final de 2015 escrevi algumas cartas aos meus alunos, aos de 12, 13, 14, ... 45, 46, 50 e por aí vai a idade deles...

Publico-as.


Queridas alunas e queridos alunos da Etapa 7,


Depois de um ano puxado, de muito estudo, de batalha, de esforço para conciliar casa-trabalho-escola, vêm as tão esperadas férias. Com ela, um tempinho a mais com a família, com os amigos, com vocês mesmo(as). E isso é muuuuuito bom!
Virá a saudade de rever todos os dias os(as) colegas queridos(as), bater papo com quem nos faz bem. Mas ano que vem tem de novo...
Um dia você deixou de estudar e se arrependeu. Viu que não foi a melhor escolha. Pode ser que deixou de estudar por força maior. Mas a vida se encarregou de dar uma segunda chance e você decidiu agarrá-la com força e aqui está! Que ótimo!
Fato é que, se você está aqui, agora, é porque deixou muita coisa para trás, deixou muita gente esperando em casa. Se veio para cá é porque está lutando por um futuro melhor.
Nesse semestre aprendi muita coisa com vocês. Aprendi a admirar cada um, a admirar o esforço e a persistência de virem em dias de chuva, quando as ruas estão intransitáveis; dias de frio, quando o corpo pede um pouco de calor e vocês enfrentam o frio de rachar para estudar. Admiro porque com todas as dificuldades por ficar anos fora da escola, não desistiram. Admiro porque o medo de falar em público, apesar de ser muito grande, foi superado. Admiro porque demonstraram serem muito críticos e apresentaram argumentos consistentes em defesa dos direitos da mulher. Admiro porque, mesmo com todas as dificuldades existentes, ainda assim vieram para a escola com um sorriso no rosto e o olhar atento para aprender.
Mas o ano está acabando e as aulas, junto dele. E todos merecemos um pouquinho de água fresca, pelo menos de vez em quando. Essa aguinha fresca se chama “férias” e vem num momento importante, quando estamos esgotados do estudo e do trabalho.
Que ótimo que você está aqui! Que ótimo que você continua aqui! E será ótimo se você continuar aqui! Será ótimo para mim, porque admiro muito a fibra que vocês têm em seguir estudando; e ótimo, principalmente, para você, que seguirá na luta por dias melhores.
Agradeço pelas aulas que tivemos e os momentos maravilhosos que o nosso convívio me proporcionou. Sempre vim feliz para a escola, pois me dá prazer trabalhar com vocês.
Peço que não desistam dos seus sonhos. Aqueles sonhos que escreveram no primeiro dia de aula. Porque se vocês desistirem, aqueles que dependem de vocês perdem as esperanças; aqueles que estão ao lado de vocês, se desanimam; e aqueles que lecionam a vocês vão perceber que não conseguiram ajudar-lhes a modificar a sua realidade.
Um ótimo final de ano, que 2016 venha com muita alegria, paz e saúde. Que sejam cada vez mais felizes com a família de vocês.

Com carinho.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A MULHER-OBJETO E A VIOLÊNCIA

Fiquei muito feliz com o tema de redação do ENEM 2015, abordando uma temática muito dolorosa e vergonhosa em nosso país: a violência contra a mulher.
Para auxiliar no estudo em aula da estrutura da redação dissertativo-argumentativa (estrutura solicitada nesse exame nacional), elaborei um exemplo.


Tema da redação: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

A mulher-objeto e a violência

A mulher, dentro da sociedade brasileira, sempre teve um papel servil ao homem, sendo tratada com desrespeito e violência. Mesmo com a evolução da mentalidade ao longo dos anos, a tradição machista que perpetua essa lógica perversa, por ser histórica, tem sua modificação lenta. Além disso, a banalização do corpo feminino na mídia reforça essa ideia.
Há menos de um século era comum apenas os homens trabalharem fora de casa e as mulheres ficarem com os afazeres domésticos. Como apenas um dos dois provinha o sustento, restava à outra parte submeter-se às vontades da primeira. Ainda hoje encontramos discursos machistas que, obsoletos, defendem a subserviência feminina. Dessa forma, não é incomum aparecerem notícias de mulheres serem estupradas sob a desculpa infame de provocarem o ato ao usar roupa curta ou caminhar em lugares impróprios, em horários inadequados.
Não bastasse as raízes da violência contra a mulher estarem fincadas em razões históricas, a banalização do corpo feminino pela mídia reforça a ideia de mulher-objeto. O trecho “ajoelha e chora, quanto mais eu passo laço, muito mais ela me adora...”, de conhecida música tradicional gaúcha, e em propagandas direcionadas ao público masculino, em especial as de cerveja, como a personagem Verão, a mulher é apresentada como alguém que gosta de ser usado. Essas são falácias propagadas como verdade.

Todas as pessoas devem ser respeitadas como seres humanos, independente de gênero ou qualquer outra característica. O caminho possível para a diminuição da violência contra as mulheres é através do amplo debate com a sociedade e de punições mais severas de atitudes machistas e desrespeitosas. Dessa forma a mulher deixará de ser vista como objeto e não mais se encontrarão justificativas para assédio ou agressão.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TALENTOS DA NOVA GERAÇÃO: LA ESCUELA


Concluindo a publicação dos textos vencedores do 3º Concurso Literário Elvira Ceratti, ocorrido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Elvira Ceratti, de Uruguaiana – RS, vamos ler a crônica vencedora da aluna Silvana Gomes e o poema vencedor entre as quatro séries dos anos finais na categoria “Texto em espanhol” da aluna Thalia Espírito Santo.




La escuela (texto em espanhol – 6º a 9º Anos) – Aluna Thalia da Costa Espírito Santo – 9º Ano

Hacer de la
Escuela un
Lugar
Inmenso de sonrisa
Disfrutar cada
Instante al lado
De los amigos, una escuela que trae
Alegría, mostrando la ruta segura
De cada alumno y de la escuela que van salir
Estrellas de la educación


É primavera (crônica) – Aluna Silvana Gomes – 9º Ano

É primavera, amanhece lá no Sul, pássaros fazendo alvorada e os gaúchos fazendo mateada.
Entardece lá no Nordeste, os nordestinos fazem baião com grande alegria no coração, pois na tarde de sol de primavera tudo tem mas emoção.
Todos saúdam a primavera, pois novos passeios os esperam.
Na primavera tudo se alegra, o sol é mais radiante, os pastos mais verdejantes, as roupas são mais leves e as pessoas mais alegres. Temos frutas de variados sabores e as flores também nascem para presentear nossos amores.
Ficamos mais alegres e mais alertas. Com a chegada da primavera, todos levantam as mãos para o céu, esquecendo o que já era e vivendo a nossa era.
É hora de graça, cor e vida.
Por que vamos nos preocupar com outrora se o que importa é o agora? Por isso, esqueça suas tristezas, aproveite essa brisa, aproveite a vida. Se olharmos para trás não vamos saber o que vem à frente. Se a vida te deu uma rasteira, levante e tente de novo, sorria. Amanhã é outro dia, aproveite essa era, pois é primavera.

domingo, 21 de dezembro de 2014

TALENTOS DA NOVA GERAÇÃO: VIVER A VIDA

Dando continuidade à publicação dos textos vencedores do 3º Concurso Literário Elvira Ceratti, ocorrido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Elvira Ceratti, de Uruguaiana – RS, publico os poemas das categorias 7º Ano (poema) e 8º Ano (poema):

Viver a vida (poema) – aluna Adriana da Costa Espírito Santo – 7º Ano

Viver a vida é...
Passar com a família
é estar em cada momento
com seus amigos.

Viver a vida é...
aproveitar cada instante
Porque na vida não há
retornos, somente recordações

Na vida temos que aproveitar
o minuto que é tão doce e profundo
que existe uma vez no mundo.

A primavera... cor e amor (poema) – Nathaly Quevedo dos Santos – 8º Ano

A primavera é a mais bela,
As árvores estão frondosas
as flores são mimosas
isso só acontece na primavera

As cores das flores
aparentam ter sabores
As cores das flores
querem mais amores

poder ver as flores abrindo,
As folhas caindo,
as cores surgindo
é um privilégio agindo

Acordar de manhã e escutar
os pássaros cantando
vê-los voando, no céu rodando

no chão dançando.

domingo, 14 de dezembro de 2014

TALENTOS DA NOVA GERAÇÃO: BORBOLETA AZUL

COMPARTILHO COM VOCÊS O PRIMEIRO DE CINCO TEXTOS MARAVILHOSOS QUE FORAM OS VENCEDORES DO 3º CONCURSO LITERÁRIO ELVIRA CERATTI. O concurso ocorre desde 2012 na Escola Municipal de Ensino Fundamental do Complexo Escolar Elvira Ceratti, com alunos de 6º a 9º anos. A escola está localizada no bairro São Cristóvão, União das Vilas, em Uruguaiana – RS.
Foram 144 textos inscritos em cinco categorias:
- 6º Ano (conto);
- 7º Ano (poema);
- 8º Ano (poema);
- 9º Ano (crônica);
- Texto em espanhol (6º a 9º anos).

Borboleta azul (conto) – aluno Carlos Alexandre Aimon – 6º Ano


Era uma vez um menino igual a todos. Ele só tem um problema: ele é paraplégico. Os médicos lhe falaram que tinha poucos dias de vida. Quem olha diz que ele aceitou aquela doença. Mas vamos logo à história, né.
Ivan sempre ficava ali olhando os outros meninos na rua jogando bola. Olhava eles pela janela. Seu sonho era pegar uma borboleta azul. É, uma borboleta, sim!
Todos riam dele, mas Ivan ignorava. Não dava bola para os outros.
Um dia conheceu um escritor que conhecia uma selva cheia de borboletas azuis.
Chegou o dia de ir à selva. Ivan estava feliz porque iria ver uma borboleta azul que queria. Viajou de avião, pegou um barco, viu macacos, aranhas. Chegou a uma cidade na selva, perto de rios, riachos e matagal.
No outro dia, Ivan procurou as borboletas azuis, passou por lagoas e riachos e nada de borboletas. Ivan já estava cansado. Anoiteceu e os dois voltaram à cidade.
Amanheceu. Ivan estava louco para ir à selva. Saíram cedo, pegaram o mesmo caminho. Passou uma hora e nada. Ivan já estava cansado de segurar nas costas o escritor. O escritor convidou Ivan para ir numa cachoeira e Ivan aceitou. Nadaram bastante. Estava escurecendo, Ivan e o escritor voltaram.
Amanheceu, passaram mais três dias e nada.
Um dia viram uma borboleta. O escritor correu. Quando estavam por pegar, caíram num buraco, se seguraram num galho, saltaram numa parreira. O escritor quebrou a perna e estava sangrando muito.
Ivan estava com tanto medo, pegou a faca do escritor e foi se arrastando.
Amanheceu, a mãe de Ivan estava ali ao lado dele, tentando acordá-lo. Ele acordou, falou que o escritor estava mal, pero da cachoeira.
Dois homens saíram, que estavam com a mãe de Ivan. Os dois homens saíram correndo. Ivan e sua mãe foram até a cidade e os homens estavam trazendo o escritor num tronco de uma árvore. Pegaram as coisas de Ivan e foram à cidade de barco. Antes de ir uma menina gritou “Ivan!” e ele perguntou o que ela queria.
Ela lhe deu uma borboleta azul numa gaiola de madeira pequena. Ele deu um abraço nela e disse “obrigado!”.
Subiu no barco e foram à cidade rapidamente. Chegando lá, Ivan pensou em largar a borboleta. Largou-a e pensou que um dia estaria também voando, só que em outro lugar no céu.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ILUSÕES COLETIVAS: FUTEBOL

Parece consenso de que o Brasil seja o “país do futebol”. Mas estamos mais para o “país do vôlei”. O esporte criado pelos ingleses brindou-nos cinco títulos mundiais e nenhum olímpico. Já o vôlei masculino brasileiro obteve nove títulos da Liga Mundial e dois olímpicos.
Na “pátria de chuteiras” poucos clubes conseguem se profissionalizar e entre os profissionais, poucos prosperam e recebem salários milionários. Os demais mal conseguem para o sustento. Todo o glamour do futebol é uma ilusão, uma ilusão coletiva proposital.
Valorizamos muito o futebol, tanto é que é o esporte que mais dá audiência. Entretanto não é acessível (profissionalmente) ser jogador de futebol para a maioria das equipes porque é caro manter 11 jogadores titulares, reservas, campo para treinar, uniforme, bolas, técnico, equipe técnica e por aí segue. Também porque faltam incentivos do Governo que fomentem e profissionalizem as equipes de várzea.
Ainda, necessita-se apresentar o lado perverso do futebol. Há muito tempo ele serve como distração da população. Foi assim durante a ditadura militar e servia para a população oprimida esquecer o sofrimento com o regime ditatorial. Atualmente, de quatro em quatro anos, políticos aproveitam a Copa do Mundo para aprovar seus aumentos e outras leis que lhes beneficiam, enquanto os iludidos gritam “gol”.
E se o futebol é um esporte que privilegia poucos, por que então ele é tão venerado pela população? Ele é supervalorizado pela mídia para que obtenha exatamente o impacto que tem: mobilizar multidões. Injeta-se muito dinheiro em publicidade para se receber um retorno ainda maior.
Ao invés de dividir a atenção dos telespectadores em uma dúzia de esportes, a estratégia é focar num só. MAIS dinheiro para esse um. Ao invés de haver a dúzia com certo prestígio, melhor um esporte superestimado.
Assim, assume-se como esportes menores o vôlei, o basquete, o judô, a esgrima, o atletismo, a ginástica rítmica. Holofotes ao futebol e às demais modalidades, a luz que sobrasse.
Toda essa superexposição, naturalmente, gera salários astronômicos. Discordo de que os jogadores de ponta devam ganhar tanto: nenhum jogador joga 500 mil reais por mês, ele não vale isso. A supervalorização dele, o seu endeusamento, fazem-lhe valer 500 mil mensais. Mas esse número é irreal.
Nossas várzeas estão cheias de craques que não se profissionalizaram(ão) porque é muito caro fazer testes em grandes clubes e manter equipes amadoras. E o país de poucas oportunidades, mais uma vez, reproduz as oportunidades para poucos: só alguns atingem o estrelato, só alguns ganham bem, só alguns ficam famosos, só alguns ficam ricos e apenas alguns se mantêm no topo.
É muito difícil se tornar jogador de futebol. Mesmo sendo muito improvável prosperar no futebol, seguimos amando a corrida atrás da bolinha, reclamando do juiz e dos bandeirinhas, cobrando impedimento. De vez em quando, se sobrar um tempinho, damos uma espiadinha num saque, uma cesta, um salto triplo ou num wazari.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

ILUSÕES COLETIVAS - CONFLITOS ARMADOS


No Rio Grande do Sul é bastante comum, devido à proximidade com o país hermano, o chiste de que só valeria a pena combater numa guerra se fosse contra os argentinos. Coisas de rivalidade no futebol... na real, se houvesse uma guerra, dificilmente haveria vontade (ou coragem) em participar dela.
Se o país entrasse em Estado de Guerra e fosse iminente a vinda do conflito nas proximidades da minha residência, buscaria asilo para um país em paz: morrer lutando, enquanto os causadores riem de nós sentados em seus gabinetes?
O confronto entre Israel e o Hamas é uma prova disso: quase dois mil palestinos –a maioria de civis- e menos de 100 israelenses morreram. Os rebeldes do Hamas já deveriam ter jogado a toalha branca e partido para a negociação muito antes de a situação chegar a esse ponto. Porém, insistem em duelar com um adversário muito mais forte (amparado pelos EUA), vendo os seus morrerem... eles  não me parecem preocupados com o seu povo.
A humanidade tem vocação para confrontos bélicos. Desde a origem da civilização conhecida até hoje são inúmeros os exemplos em que se deixou a diplomacia de lado e a hastag do momento sempre foi #partiuguerra.
E o que motivava as pessoas a lutarem, sacrificarem a própria vida?
Um ideal para lutar.
As pessoas deixaram de acreditar que um confronto armado seja a melhor solução. E por quê? Porque há mais acesso à informação hoje em dia através da difusão da televisão, de jornais impressos e da internet; e em razão do aumento do nível de escolaridade. Começou-se a perceber que os ideais propostos pelos “líderes” e que culminavam em combates eram teorias muito bonitas no papel, na voz de pessoas preparadas, em imagens, entretanto, pouco praticáveis ou, pior ainda, boas para poucas pessoas e ruins para a maioria.
Hitler não perdeu a guerra sozinho. Havia muita gente o apoiando e Goebbels, seu braço direito, sabia que a propaganda era a alma do negócio. As palavras são maleáveis e os pontos de vista, vários. E o seu Ministro da Propaganda fez dos pensamentos sádicos de seu chefe militar, uma utopia aceitável para muita gente. Hoje, pensa-se diferente. Mas à época, ele recebia endosso de muito pobre e rico, analfabeto e letrado.
O Führer foi uma farsa. Uma farsa bem propagandeada. Ele vendeu um ideal, vendeu ilusões coletivas. E muitos engoliram.
Há outras ilusões coletivas propagandeadas em todos os lados: quem acredita que há armas de destruição em massa no Iraque, essa história para boi dormir dos Estados Unidos? Ou na seriedade do governo chinês que se diz Comunista para poder centralizar o poder, mas age como capitalista liberal, quando lhe convém? Quem põe fé nas palavras da família Castro, em Cuba, pelo ideal da igualdade, num país sucateado e pobre?
Então, por que tantos norte-americanos morreram no Iraque?
De graça é que não foi. Para muitas pessoas marginalizadas –principalmente hispânicos que não possuíam o visto para permanência- convocadas a combater no front, os polpudos dólares que receberam por defender os interesses da Casa Branca valiam a pena. Se não vivessem para curtir o dinheiro, pelo menos a família o teria para sobreviver.
Aí, sim, falamos de um ideal pelo qual vale a pena lutar, morrer: a família.
Se não fosse pela vida dos entes amados e o dinheiro que eles receberiam com a ida à área de conflito, certamente o contingente de militares no Iraque teria um grande déficit.
Não é diferente nas Forças Armadas. Lutar pela nação, com o sacrifício da própria vida há muito em canções de corrida. Experimenta cancelar o salário desses utópicos e convocá-los para missões em áreas de conflito! Experimenta pagar um salário mínimo!

Ideais coletivos servem para mobilizar multidões. Hitler sabia disso e se valeu dessa máxima. Os políticos bem utilizam a mídia para elegerem-se e aprovarem leis. A águia da América ilude coletivamente seus cidadãos levantando a bandeira do amor à pátria e massacrando nações que barram o seu avanço. Mas somos críticos, informados e cai bem não acreditar em todas essas ilusões vendidas e difundidas na televisão.

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